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Foto do escritorDaniel Conde

Reabrir? Só se for já!

Reabrir as Vias Estreitas do Douro
Ao abandono, ou reaberto - qual o maior impacto para a Região?

Tem sido uma longa e desgastante luta, esta de convencer, através de argumentos concretos e estudos, que não só é possível reabrir vias férreas encerradas há décadas, e que servem zonas de baixa densidade populacional, como essas reaberturas podem assumir um papel preponderante no desenvolvimento de regiões inteiras, e no fortalecimento do bem estar dos respectivos habitantes.


Este post é sobre uma dessas reaberturas; a fonte dos dados que serão usados é um artigo de 2017, mas que segue uma já longa tradição de reaberturas no Reino Unido (vide: https://www.bbc.com/news/uk-42167169).


The Borders Railway


Encerramento: 1969

Reabertura: 2015 (46 anos sem comboios)

Comprimento: 50 km (Equivalente aos troços Livração - Arco de Baúlhe, Régua - Parada de Aguiar, Tua - Latadas, ou Pocinho - Lagoaça)

Localidades servidas: Tweedbank - 2100 habitantes (inferior aos de Vila Pouca de Aguiar | 3100, Celorico de Basto | 2500, ou Torre de Moncorvo | 2600 habitantes)


Impactos da Reabertura:

  • 2,6 milhões de passageiros em dois anos

  • 40.000 viagens de carro poupadas por ano

  • Aumento de 10% de visitantes a Abbotsford House (casa do escritor Sir Walter Scott)

  • 65% dos visitantes referiram que o comboio foi um factor decisivo na sua decisão de visita

  • Aumento de 8% de empregos relacionados com Turismo na Região


Claro que este é apenas um exemplo, e uma reabertura inclui muitos aspectos em cima da mesa. Mas se estes números, comparadas ainda que de forma crua com distâncias e localidades semelhantes no caso das Vias Estreitas do Douro, não são animadores e inspiradores, então não sei o que serão...

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